(o texto original e inicial será entregue em papel porque não tive a oportunidade de o digitalizar visto que não tenho scanner em casa)
Texto Argumentativo
“Será que o mau português dos jovens se deve à maneira como escrevem nas SMS’s ?”
Introdução: Contém a tese e uma breve iniciação ao tema.
Independentemente de bom ou mau, o português escrito nas SMS’s tem que ser fácil e acessível. Principalmente para quem escreve, para que o possa fazer o mais rapidamente possível.
Temos três tipos de escrita no que toca a SMS’s:
-Encriptado
-Abreviado
-Com dicionário
“Será que o mau português dos jovens se deve à maneira como escrevem nas SMS’s ?”
Introdução: Contém a tese e uma breve iniciação ao tema.
Independentemente de bom ou mau, o português escrito nas SMS’s tem que ser fácil e acessível. Principalmente para quem escreve, para que o possa fazer o mais rapidamente possível.
Temos três tipos de escrita no que toca a SMS’s:
-Encriptado
-Abreviado
-Com dicionário
Desenvolvimento: Contém a argumentação que defende ou refuta a tese. São usados vários argumentos a favor e contra, acompanhados dos respectivos exemplos, abrindo caminho para a conclusão.
O “Encriptado” vem como moda e consiste, basicamente, no exagero das abreviaturas, ligado ao excessivo uso de símbolos, bonequinhos e afins. Ou então, pior ainda, na invenção de uma nova escrita, quase...
Uma mensagem tão simples como: “ Olá, então tudo bem contigo ? Olha preciso de saber se sempre podes vir almoçar comigo – responde rápido sff. Beijinhos”, transforma-se em: “ola tao td bm ctg ??? olh pxiso d sbr s smp pdx vir almçr cmg :s rsp rpd sff bjs”, ou então: “olah entaum tudu beim ctguu ?!?!? olhah pxixuh d sabere se smpeh podx vire almuxar cmguu !!! pxpndeee rpiduu sff beijinhuuux”.
Eu acho que escrever assim demora bastante tempo e exige um certo esforço mental, mas não se pode, por certo, dizer que não é original... Se é bom português ? NÃO ! Por isso, se alguém se habitua a escrever desta forma tão... original, pode ser um problema no que toca à escrita à séria.
Quanto aos estilos que têm como objectivo base o “facilitanting”: abreviado e dicionário.
Na minha opinião, o uso destes depende da pessoa e do seu gosto – obviamente, e depois então da sua classe social e dos grupos em que se insere, da sua faixa etária (mesmo mantendo-se no tão aclamado grupo dos “jovens”), dos hábitos que adequiriu, das modas a que aderiu, como escrevem as pessoas que lhe mandam sms’s, etc.
Retomando o exemplo acima citado, a mesma mensagem abreviada deverá ter esta grafia: “Olá tão td bm ctg ? Olha preciso d sabr s smpre pods vir almoçr cmg. Rspond rápido sff. Bjs” e a escrita com a ajuda do dicionário do telefone terá a seguinte grafia: “olá, então tudo bem contigo ? Olha preciso de saber se sempre podes vir almoçar comigo. Responde rápido se faz favor. Beijinhos.”
Parece óbvio que a maneira mais correcta de escrever é com a ajuda do dicionário, mas a verdade é que ao fazê-lo a pessoa habitua-se a escrever e a esperar que o telefone a corrija, não pensando verdadeiramente em como está a escrever nem em como se escrevem as palavras.
A escrita abreviada pode induzir a erros desnecessários e ao esquecimento de algumas vogais no meio e no fim das palavras.
Reforço que tudo isto depende da pessoa e da sua capacidade escrita, mas acredito e compreendo quando dizem que quem escrever mal, passa a escrever pior sob a influência da escrita usada nas mensagens escritas.
Não há duvida que o difícil é transferir da folha para o telemóvel a estrutura do texto: não há parágrafos, muitas vezes a acentuação não está completa, é difícil seguir uma linha de escrita num mini-ecrã, o que leva a erros de concordância ridículos entre as frases. Mas isto é pouco controlável no telemóvel e facilmente recuperável na folha de papel.
Conclusão: a tese é retomada e a opinião do autor é exposta apresentando soluções e conclusões.
Penso que a qualidade da escrita utilizada nas mensagens escritas é extremamente fraca, mas não pode ser “desculpa” para o mau português dos jovens: este é fruto do mau ensino, da falta de cultura e interesse vividos no país e da falta de empenho e valorização do assunto em questão.
O “Encriptado” vem como moda e consiste, basicamente, no exagero das abreviaturas, ligado ao excessivo uso de símbolos, bonequinhos e afins. Ou então, pior ainda, na invenção de uma nova escrita, quase...
Uma mensagem tão simples como: “ Olá, então tudo bem contigo ? Olha preciso de saber se sempre podes vir almoçar comigo – responde rápido sff. Beijinhos”, transforma-se em: “ola tao td bm ctg ??? olh pxiso d sbr s smp pdx vir almçr cmg :s rsp rpd sff bjs”, ou então: “olah entaum tudu beim ctguu ?!?!? olhah pxixuh d sabere se smpeh podx vire almuxar cmguu !!! pxpndeee rpiduu sff beijinhuuux”.
Eu acho que escrever assim demora bastante tempo e exige um certo esforço mental, mas não se pode, por certo, dizer que não é original... Se é bom português ? NÃO ! Por isso, se alguém se habitua a escrever desta forma tão... original, pode ser um problema no que toca à escrita à séria.
Quanto aos estilos que têm como objectivo base o “facilitanting”: abreviado e dicionário.
Na minha opinião, o uso destes depende da pessoa e do seu gosto – obviamente, e depois então da sua classe social e dos grupos em que se insere, da sua faixa etária (mesmo mantendo-se no tão aclamado grupo dos “jovens”), dos hábitos que adequiriu, das modas a que aderiu, como escrevem as pessoas que lhe mandam sms’s, etc.
Retomando o exemplo acima citado, a mesma mensagem abreviada deverá ter esta grafia: “Olá tão td bm ctg ? Olha preciso d sabr s smpre pods vir almoçr cmg. Rspond rápido sff. Bjs” e a escrita com a ajuda do dicionário do telefone terá a seguinte grafia: “olá, então tudo bem contigo ? Olha preciso de saber se sempre podes vir almoçar comigo. Responde rápido se faz favor. Beijinhos.”
Parece óbvio que a maneira mais correcta de escrever é com a ajuda do dicionário, mas a verdade é que ao fazê-lo a pessoa habitua-se a escrever e a esperar que o telefone a corrija, não pensando verdadeiramente em como está a escrever nem em como se escrevem as palavras.
A escrita abreviada pode induzir a erros desnecessários e ao esquecimento de algumas vogais no meio e no fim das palavras.
Reforço que tudo isto depende da pessoa e da sua capacidade escrita, mas acredito e compreendo quando dizem que quem escrever mal, passa a escrever pior sob a influência da escrita usada nas mensagens escritas.
Não há duvida que o difícil é transferir da folha para o telemóvel a estrutura do texto: não há parágrafos, muitas vezes a acentuação não está completa, é difícil seguir uma linha de escrita num mini-ecrã, o que leva a erros de concordância ridículos entre as frases. Mas isto é pouco controlável no telemóvel e facilmente recuperável na folha de papel.
Conclusão: a tese é retomada e a opinião do autor é exposta apresentando soluções e conclusões.
Penso que a qualidade da escrita utilizada nas mensagens escritas é extremamente fraca, mas não pode ser “desculpa” para o mau português dos jovens: este é fruto do mau ensino, da falta de cultura e interesse vividos no país e da falta de empenho e valorização do assunto em questão.
Maria Correia
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